Libertar os rios europeus
Os rios europeus têm várias barreiras (como açudes ou barragens) que foram sendo construídos ao longo da história com vários objetivos, sobretudo o de reter água para uso individual ou agrícola. Contudo, essas barreiras criaram impactos ambientais significativos num dos ecossistemas mais sensíveis a nível global.
Durante uma crise da biodiversidade tão profunda como a que atualmente atravessamos, a remoção de barreiras fluviais que não têm mais uso e que podem implicar um problema de segurança devido à falta de manutenção, irá:
* mitigar os impactos na biodiversidade, sobretudo a livre deslocação de peixes e outros seres vivos;
* permitir o transporte natural de nutrientes e sedimentos;
* reduzir a evaporação, crucial em países que enfrentam o risco de seca e desertificação;
* aumentar a qualidade da água, reduzindo os custos locais de manutenção e acesso.
A remoção destas barreiras tem vindo a ser promovida nos últimos anos, com a remoção de 487 barreiras em 2023: um número recorde. É necessário persistir nesta missão e libertar 50.000km de rios e ribeiras na União Europeia até 2030, mas também acompanhá-la com outras medidas igualmente importantes de restauração, como a recuperação da vegetação ripícola, a proibição de descargas de efluentes tóxicos ou a remoção de espécies invasoras. Com estas medidas, antevê-se também a recuperação da pesca, uma fonte alimentar local e autossustentável no passado.
Os rios europeus têm várias barreiras (como açudes ou barragens) que foram sendo construídos ao longo da história com vários objetivos, sobretudo o de reter água para uso individual ou agrícola. Contudo, essas barreiras criaram impactos ambientais significativos num dos ecossistemas mais sensíveis a nível global.
Durante uma crise da biodiversidade tão profunda como a que atualmente atravessamos, a remoção de barreiras fluviais que não têm mais uso e que podem implicar um problema de segurança devido à falta de manutenção, irá:
* mitigar os impactos na biodiversidade, sobretudo a livre deslocação de peixes e outros seres vivos;
* permitir o transporte natural de nutrientes e sedimentos;
* reduzir a evaporação, crucial em países que enfrentam o risco de seca e desertificação;
* aumentar a qualidade da água, reduzindo os custos locais de manutenção e acesso.
A remoção destas barreiras tem vindo a ser promovida nos últimos anos, com a remoção de 487 barreiras em 2023: um número recorde. É necessário persistir nesta missão e libertar 50.000km de rios e ribeiras na União Europeia até 2030, mas também acompanhá-la com outras medidas igualmente importantes de restauração, como a recuperação da vegetação ripícola, a proibição de descargas de efluentes tóxicos ou a remoção de espécies invasoras. Com estas medidas, antevê-se também a recuperação da pesca, uma fonte alimentar local e autossustentável no passado.