Incluir a UE na reestruturação do Conselho de Segurança da ONU
Perante uma nova ordem multipolar que se cimenta no panorama global, em grande parte devido à ascensão dos BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, torna-se evidente a necessidade de uma reforma no Conselho de Segurança da ONU, algo que já se discute em grande escala. Este órgão, que tem por missão desempenhar um papel central na manutenção da paz e da segurança internacionais, tem de refletir a atual dinâmica geopolítica perante a cada vez maior pressão dos BRICS, necessitando de ser atualizado na sua composição.
Urge um modo de funcionamento mais democrático nas principais decisões de segurança internacional, com o fim do direito de veto dos Estados representados, bem como o aumento do seu número ou a criação de uma nova categoria de membros com estatuto especial. Perante a cada vez maior pressão para a inclusão dos BRICS na composição do Conselho de Segurança da ONU, queremos garantir uma representação mais equilibrada, legítima e que represente melhor o cenário internacional - em contraste com uma distribuição de lugares feita no pós-II Guerra Mundial.
Neste contexto, a União Europeia também deverá reivindicar um papel central na reestruturação do Conselho de Segurança. Como entidade supranacional que promove valores democráticos e de Direitos Humanos, e como uma das maiores economias do mundo, a União possui uma legitimidade única para ocupar um lugar permanente neste órgão.
Impõe-se a reflexão sobre o papel da França enquanto única potência nuclear da UE e membro permanente do atual Conselho de Segurança. O objetivo em causa é uma maior representatividade da UE no cenário global e a sua cada vez maior afirmação na politica externa e de segurança.
Perante uma nova ordem multipolar que se cimenta no panorama global, em grande parte devido à ascensão dos BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, torna-se evidente a necessidade de uma reforma no Conselho de Segurança da ONU, algo que já se discute em grande escala. Este órgão, que tem por missão desempenhar um papel central na manutenção da paz e da segurança internacionais, tem de refletir a atual dinâmica geopolítica perante a cada vez maior pressão dos BRICS, necessitando de ser atualizado na sua composição.
Urge um modo de funcionamento mais democrático nas principais decisões de segurança internacional, com o fim do direito de veto dos Estados representados, bem como o aumento do seu número ou a criação de uma nova categoria de membros com estatuto especial. Perante a cada vez maior pressão para a inclusão dos BRICS na composição do Conselho de Segurança da ONU, queremos garantir uma representação mais equilibrada, legítima e que represente melhor o cenário internacional - em contraste com uma distribuição de lugares feita no pós-II Guerra Mundial.
Neste contexto, a União Europeia também deverá reivindicar um papel central na reestruturação do Conselho de Segurança. Como entidade supranacional que promove valores democráticos e de Direitos Humanos, e como uma das maiores economias do mundo, a União possui uma legitimidade única para ocupar um lugar permanente neste órgão.
Impõe-se a reflexão sobre o papel da França enquanto única potência nuclear da UE e membro permanente do atual Conselho de Segurança. O objetivo em causa é uma maior representatividade da UE no cenário global e a sua cada vez maior afirmação na politica externa e de segurança.